quinta-feira, 14 de junho de 2007

The Smiths x U2

(Texto originalmente escrito em 13/03/2007)Voltei a escutar The Smiths, agora em um equipamento de som mais potente do que o fraquíssimo CD player que tenho em casa. Foi no player do meu carro. Constatei o que já havia quase esquecido. Eles são bons mesmos.
Fora algumas coisas melosas que Morrissey interpreta, temos várias jóias que são puro rock. Além da voz muito pessoal dele, temos o peso da bateria e a guitarra afiada de Johnn Marr, pedindo para balançar e vibrarmos junto com eles.
É algo bem diferente do seu contemporâneo U2. O grupo irlandês me irrita com seu líder cheio de boas intenções políticas e pouca inspiração musical. Nada de marcante; nem em sua voz técnico-burocratica e nem no som dos demais componentes da banda. Colocassem uns robôs para interpretar suas músicas e ninguém notaria a diferença. Para mim não é surpresa observar o exibicionismo de Bono (nome de sabão em pó, de biscoito, sei lá.) e seu deslumbramento com a indústria de consumo.

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